Para uma ética da existência na redação do professor universitário
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O artigo começa com a observação de que os critérios de publicação nas humanidades dependem de uma academia ligada ao dispositivo tecnocientífico. Assim, a tecnologia do desenvolvimento coloca o professor universitário como empresário que capitaliza a si próprio e a sua corporação através da publicação de artigos, desde uma perspectiva competitiva. Conclui que a narrativa surge como uma das formas discursivas de resistência possíveis contra essa operação, das quais os textos deixam de ser constituídos como artefatos de dados para adquirir a condição de corpos vivos, coagidos por uma ética da existência.